sábado, 20 de fevereiro de 2010

Jogo de Sedução

De um e-mail na NET...

Andava me achando feia e com saudades da mulher gostosa e safada que eu fui no passado.

Fiquei pensando, será que eu ainda sei paquerar ? E o pior, será que eles ainda me querem?
Ah, o que não se faz pela vaidade...
Ando tão séria de uns tempos pra cá que quando um homem olha para mim, já fico pensando que pode ser um ladrão, um parente que não vejo há tempos ou alguém que vai me pedir alguma informação...
Que saco...
O que aconteceu com aquela mulher sedutora, quente e convencida que eu era? E se eu estiver certa e realmente a fase gloriosa e libidinosa que eu passava se acabou? Fiquei a matutar isso o dia inteiro, até que, engraçada e espirituosa que sou, resolvi sair de carro e paquerar.
Não paquerar alguém da minha idade. Não. Eu iria assediar alguém mais novo enquanto dirigia, e ter a certeza do desfecho desse drama.
Sai dirigindo e olhando nos sinais de trânsito em que eu parava. As perspectivas eram poucas. Ou homens muito velhos, e neles a minha tese não se baseava, ou homens de 18, 19 anos.
Da idade do meu filho não, que aí era pedir demais.
Até que eu comecei a colocar a música do carro bem alta e abri a janela.
Agora sim, som alto, música tipo "I will survive" e lá ia eu.
Pensei no quanto de idiota eu estava sendo e na cara de dois de paus que eu ficaria, se nada acontecesse.
Então, um carrinho com um rapaz de uns 28 a 30 anos parou ao meu lado e enquanto eu me organizava no meu teste-sedução, nem notei que ele já estava olhando para mim.
Que felicidade.... Que felicidade...
Ensaiei meu sorriso à la Monroe e consegui deixar o carro bem próximo ao dele.
E ele continuava a olhar.
Nem acreditei que aquele gato olhava para mim.
Então ele falou:
- Tia, a porta está aberta!

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